Blog/China/Cultura Chinesa/Curiosidades/Viagens/viver na China

China e seus Patrimônios da Humanidade – UNESCO

A China possui 45 Patrimônios da Humanidade, que pertencem à lista de ‘Património Mundial da UNESCO’. É o segundo país que mais possui patrimônios, só perdendo para a Itália (que possui 49) e seguida pela Espanha (com 44) no ranking mundial. A China ratificou a Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural em 12 de dezembro de 1985, que incluem locais de recursos valiosos e ricos da China, além de locais de turismo.

Desses 45 locais, 31 são patrimônios culturais, dez são patrimônios naturais e quatro são chamados de ‘mistos’ ( patrimônios culturais e naturais juntos). Desde 2004, a China está investindo nas reformas em grande escala nesses tesouros da história. Os seis primeiros, situados em Beijing, foram – os Túmulos Ming, a Grande Muralha, a Cidade Proibida, o Templo do Céu, o Palácio de Verão, bem como o “Homem de Pequim” no local Zhoukoudian.

Além disso, a China tem um património cultural imaterial rico, com vários deles inscritos na lista de Obras Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade da UNESCO.

Para quem tem curiosidade, a lista completa esta nesse link. E o Brasil tem 19 Patrimônios da Humanidade reconhecidos pela UNESCO.

Bom, mas a ideia de escrever sobre isso não foi totalmente minha. Lembrem-se moro na China e aqui nada se cria. Tudo se copia (não resisti)… Outra brasileira que vive em Linan, uma cidade a 2 horas e meia de Shanghai, que começou a publicar no seu álbum no facebook todos os locais da China incluídos nessa lista e dar uma breve descrição sobre eles.

Contatei a Ana Cristina Nasguewitz e propus uma parceria! =] Vou usar as fotos e o texto das pesquisas dela e vamos publicar a lista toda aqui no blog, uma vez por semana, o que dará uns três patrimônios de cada vez.

Além disso, os álbuns da Ana Cristina vão ser republicados na página do Blog no Facebook (Você já curtiu nossa página? Está bem divertida. Aproveita para conferir!), por monumento. Ela fez uma seleção bem legal de fotos e infelizmente são muitas para colocar aqui.

Então fica aqui meu agradecimento a você, Ana Cristina, por dividir todo seu trabalho de pesquisa e nos ajudar a conhecer um pouco mais da China. E ainda agradeço todos os amigos e leitores que me enviam mensagens com fotos, sugestões de temas para abordar, ideias para melhorar o site. Essa é uma das melhores coisas que existe: o apoio e o incentivo dos que estão recebendo a informação postada aqui.

Como hoje já escrevi muito, vamos postar só o primeiro patrimônio da lista, que na realidade são dois locais: Imperial Palaces of the Ming and Qing Dynasties – Forbidden City and Mukden Palace.

PALÁCIOS IMPERIAIS DAS DINASTIAS MING E QING

Cidade Proibida (Forbiden City) A Cidade Proibida (紫禁城 – zǐ jìn chéng) que  literalmente significa “Cidade Proibida Púrpura”, foi o palácio imperial da China desde meados da Dinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de Pequim. Durante quase cinco séculos serviu como residência do Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.

Construído entre 1406 e 1420, o complexo consiste em 980 edifícios sobreviventes, com 8.707 seções de salas e cobre 720.000 metros quadrados. O complexo exemplifica a arquitetura palaciana tradicional chinesa, tendo exercido influências culturais e arquitetônicas desenvolvidas na Ásia Oriental. A Cidade Proibida foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade em 1987, estando listado pela UNESCO como a maior coleção de antigas estruturas de madeira preservadas no mundo.

O título de Cidade Proibida surgiu pelo fato de somente o imperador, sua família e empregados especiais terem a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra é o maior palácio do planeta, cujos rumores sempre apontavam a existência de 9.999 divisões.

No século XX, a Cidade Proibida sofreu uma transformação extraordinária. O século começou com o fim de uma dinastia e a expulsão do último imperador, Puyi. A sua queda em 1912 marcou o fim de séculos de imperialismo e 500 anos da Cidade Proibida como capital do Império Chinês. O palácio foi aberto como museu em 1925, mas sofreu com a ofensiva japonesa em 1931, quando cerca de 19 mil caixas contendo artefatos foram retiradas da Cidade Proibida. Os objetos voltaram a Pequim após a Segunda Guerra Mundial, mas o palácio estava totalmente degradado. O trabalho de recuperação começou em 1950. Notáveis e inesperadas descobertas ainda estão sendo feitas à medida que técnicas antigas são combinadas com a tecnologia moderna para restaurar um dos palácios mais magníficos da Terra.

1001920_618768674823453_261929767_n

11959_432076736868800_951708943_n

1093853_618768611490126_578331811_o

1094606_618768558156798_1798323447_o

 

 

 

Palácio de Mukden ou Shenyang Gugong – em 2004, o palácio foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, como extensão do sítio Palácios Imperiais das Dinastias Ming e Qing em Pequim e Shenyang.

O Palácio de Mukden ou Shenyang Gugong, também conhecido como Palácio Imperial de Shenyang, é o antigo Palácio Imperial da Dinastia Qing (1616-1910). Fica localizado no centro da cidade de Shenyang, antiga Mukden, no leste da China.

A construção do palácio teve início em 1625, durante o reinado do fundador da Dinastia Qing, Nurhaci. Em 1631 foram acrescentados outros edifícios por ordem do Imperador Huang-Taiji. Os três primeiros imperadores Quing chegaram ali entre 1625 e 1644.

Em 1955, o Palácio de Mukden foi convertido num museu com o nome de Museu Palácio de Shenyang. O Palácio de Mukden foi projetado para se assemelhar às tendas do povo Manchú, enquanto que o tamanho tinha a ambição de copiar a Cidade Proibida de Pequim. No palácio são evidentes alguns elementos dos estilos arquitetônicos próprios das populações da Manchúria e do Tibete.

Em 1644, quando a Dinastia Qing substituiu a Dinastia Ming em Pequim, o palácio perdeu o seu status de residência oficial, tornando um simples palácio regional. Em 1780, o Imperador Qianlong mandou construir novos edifícios, ampliando o palácio.

1098125_619259651441022_56384363_n

1010418_619259628107691_290929104_n

998752_619259738107680_1117072805_n

600826_619259581441029_751541346_n

Espero que gostem de conhecer essa China maravilhosa, que esconde ainda muitos mistérios para o mundo.

Zài Jiàn!

Publicidade

10 pensamentos sobre “China e seus Patrimônios da Humanidade – UNESCO

  1. Pingback: Cidade Proibida – fatos que você não conhece | China na minha vida

  2. Pingback: Ruínas TUSI – os mais novos ‘Patrimônios da Humanidade’ na China. | China na minha vida

  3. Pingback: Patrimônios da Humanidade na China em E-book | China na minha vida

  4. Pingback: Patrimonios da Humanidade na China – UNESCO 2 | China na minha vida

Deixe uma resposta

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s