Kowloon e Hong Kong Island
Hong Kong é uma metrópole, cheia de novidades e coisas para fazer. Todos os sabores do mundo e o serviço ocidental são facilmente encontrados a cada esquina.
HK é dividida em duas partes: Kowloon (continente) e Hong Kong Island (ilha). Na parte da Ilha é onde se encontram o Centro Econômico, as lojas de griffe, os restaurantes e os principais pontos turísticos. A maioria dos estrangeiros que moram em HK, vive na Ilha.
Por ser uma ilha, tudo é muito íngreme e a coisa mais comum de se ver nessa parte da cidade são escadas e esteiras rolantes na rua. Às vezes atravessar uma rua é algo bem mais trabalhoso do que pode parecer. A gente via um prédio, um shopping, só que para chegar lá era tanta escada, que dava vontade de desistir. Acho que foi por isso que instalaram as rolantes. Preguiçoso nenhum pode reclamar.
Existe um bairro, SOHO, super descolado. Na realidade a maior parte dos bares e restaurantes badalados, e as boutiques pequenas e charmosas se concentram ali. Foi lá, em 2007, a primeira vez que vi as nossas queridas “havaianas” para vender na Ásia. Caríssimas!!! Mas isso dá um outro post. Vamos passar, por enquanto.
Mas o SOHO é numa das partes mais íngremes da ilha. É a maior concentração de escadas e esteiras rolantes que já vi na minha vida. Todas cobertas e te levam para cada pedacinho, para cada bequinho desse lugar.
Na Ilha de HK tem um bondinho de dois andares que, pela bagatela de 2 HK dólar (R$ 0,50), praticamente atravessa a ilha, te levando à qualquer lugar. E ir a HK e não andar nesses pitorescos bondes é como ir a Roma e não ver o Papa (ou pelo menos o Vaticano, né?).
Kowloon é a cidade propriamente dita, onde você encontra o comércio, as lojas de eletrônicos, sedas e todas as peculiaridades chinesas. Todas as noites, às 20:00, há uma queima de fogos na Hong Kong Island e para poder assistir tem que pegar um barco e atravessar para Kowloon. Existe uma praça imensa, com um Centro Cultural, onde os barcos param e as pessoas vão para esse espaço, que foi construído para apreciar o espetáculo. A música é super alta e dá para, literalmente, sentir o chão tremer. O mais bonito é que do outro lado, na Ilha, as luzes dos prédios acompanham o ritmo da música. Quando acaba essa “dança”, começa a queima de fogos que dura em torno de uns 15 minutos. Um espetáculo MARAVILHOSO.
Uma curiosidade é que na noite seguinte, não voltamos para Kowloon. Fomos ao Soho. Quando já era umas 20:30 lembramos da queima de fogos e tentamos ver alguma coisa. Mas nada, vimos que alguns prédios estavam acendendo e apagando as luzes e depois os fogos no céu. Mas quem está na ilha nem percebe o espetáculo que ela está proporcionando para quem está no continente.
Gente, ainda tem muita coisa para contar sobre HK!
Amanhã tem mais…
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