Final do ano, sempre uma época de despedidas aqui. Muitas pessoas queridas deixam a China. Como também tem as que chegam. E assim é nossa vida nesse país onde todos sabemos que estamos de passagem. Mas sobre encontros e despedidas eu já escrevi!
E aí, nessa hora da despedida sempre queremos estar um pouco mais com a pessoa que está deixando a cidade, e muitas festas, almoços, encontros…
Mas dessa vez, a Fernanda (já fiz um artigo sobre a experiência dela na China), decidiu que queria algo diferente, que tivesse a cara da China de verdade, que não é em Shanghai, com certeza. Então ao invés de um simples almoço, ou uma reunião na casa de alguém, organizou um passeio para uma cidade antiga, que faz parte da Veneza Chinesa, e fica a 70 km de Xangai.
No final, visitamos 3 lugares: A ‘Parque Polônia’, onde tem a casa de cabeça para baixo, a ‘China Folk Painting Village’ ou ‘Vila dos pintores populares da China’ e Fengjing, a cidade antiga, que também é uma ‘water town’, cidade de água, literalmente. Os 3 locais ficam em um distrito de Shanghai chamado Jinshan (esse detalhe mostra o quanto essa cidade é imensa).
Mas hoje vou falar somente sobre a casa, que foi o primeiro local visitado.
Era uma casa muito engraçada
Sim, e a ideia desse título não foi minha, mas achei genial e resolvi parodiar.
É uma casa muito engraçada, ela tem teto, mas ele é no chão. Tem muitas coisas no chão, que nos parece o teto. Todos podem entrar nela, sim. Tem penico ali, mas duvido alguém conseguir fazer pipi. Bem como deitar na cama, cozinhar ou tomar o chá. Mas, ela foi feita com muito esmero, numa vila no meio da China.
A casa foi construída por um arquiteto polonês, que não encontrei o nome. Mas ela não é a única no mundo. Há também casas de ‘cabeça para baixo’ na Califórnia, Coréia do Sul, Polônia, Rússia e Flórida.
Entrando na casa
A casa tem uma área total de mais de 200 metros quadrados com dois andares e diferentes estilos de inclinação. Isso causa um certo desconforto e teve algumas meninas que não conseguiram passar do hall de entrada.
Tudo dentro dela incluindo móveis, decoração e objetos do uso diário é colado ao teto, que na realidade é o chão.
A sensação é bem estranha, pois imaginem que o teto, que para quem é entra é o chão, não é plano como o piso da casa. E isso causa a sensação de que se está pisando no vazio, que o chão (que na realidade é o teto) está se abrindo e podemos cair a qualquer momento. Bom, tanta gente deve passar mal, que tem até um aviso na entrada da casa, onde eles oferecem ajuda para quem se sentir enjoado!

Tiramos a foto assim, mas na realidade deveria ser…

…assim!
Sei que está bem confusa essa descrição, mas não encontrei outro modo de escrever sobre o que vimos e sentimos!
E aqui vai um vídeo que tentei fazer… já avisei que videos não são meu forte! =P
Outras atrações
Além da casa, há alguns desenhos em 3D no piso, que podem gerar boas fotos. Mas não demos muita sorte com o tempo, e a chuva atrapalhou essa parte da diversão.
Também tem um local que seria um restaurante, mas me pareceu desativado, vendendo somente bebidas e algumas guloseimas (chinesas, claro).
Apesar disso o local se chama Parque Polônia!
Nosso passeio
Como vocês podem notar, nosso passeio começou muito bem, não é?
Mas tem muito mais coisas interessantes para contar.
O próximo artigo será sobre a Vila dos Pintores.
Zài Jián!
Oieeee….de volta por aqui!
Tinha recebido fotos, mas no post ficou explicado tudo, desde localização e o pq do passeio.
Amei as outras fotos daqui.
Já vi 2 casas dessas, mas só por fora…
Bjs
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QUe legal! =]
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Uia (em mandarin)
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Amei o artigo 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻🔝🔝💖
Enviado do meu iPhone
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Obrigada Ligia! =]
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oi!
bom dia!
tudo bem?
um barato a casa invertida!
´por aqui tudo indo!
agora já um pouco mais de calor!
beijo grande para vc e familia!
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=]
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