Ni hao!
Depois de alguns dias sem postar nada, aqui estou eu de novo. Mas na realidade estava precisando de uma pausa para pensar, colocar as idéias no lugar e começar meu ano do coelho com o pé direito! J
Afinal de contas, se no Brasil dizemos que o ano só começa depois do carnaval (e diga-se de passagem, esse ano será só em março…haha) aqui na China ele se inicia após o Ano Novo Chinês… faz sentido, né? Ano Novo, vida nova… e lá vamos nós.
Fiquei bem feliz, apesar de estar numa fase de ‘colocar coisas na balança’ que algumas pessoas me escreveram, perguntando por que havia parado de escrever. E foi um numero razoável, além da minha claro, que já falei é a minha fã numero 1…rs. Pessoas que são próximas e outras que só conheço virtualmente. Isso é muito bom, e na fase em que me encontro, um bom peso para o lado positivo da balança.
Quanto ao blog, dei uma parada, porque às vezes acho que as estórias estão se repetindo (ou sou eu que já estou acostumada demais com a cultura desse lugar), então fui buscar algumas coisas diferentes para escrever sobre a China. Os costumes, os simbolismos, os objetos, as construções, tudo aqui tem história e pretendo inserir um pouco dessas informações aqui. Pelo simples fato que isso também me interessa. J
Acho super interessante falar do desenvolvimento monstruoso, mas também adoro saber e entender alguns dos hábitos que, mesmo revestidos de modernidade, são milenares.
Claro que não vou parar de falar das minhas experiências cotidianas aqui, porque isso é realmente algo inusitado para o Ocidente. Às vezes acho que a China está tão exposta no mundo e na mídia, que não há mais o que falar, o que contar. Que todo mundo já sabe tudo sobre esse país tão peculiar. Mas de repente recebo um comentário completamente cheio de espanto e penso: é acho que ainda tem muitas coisas que a TV não conseguiu mostrar!
Também estão nas minhas resoluções de ano novo chinês (J), viajar um pouco mais pela China, ao menos para as cidades próximas e poder dividir isso. Na realidade viajamos muito pouco por aqui, por preguiça mesmo e falta de coragem de ir para o interior, enfrentar hotel chinês, restaurante chinês sem a opção de um Starbucks na esquina, não encontrar ninguém que fale inglês… 😛
Vocês tem que entender que 4 anos em Chang Chun, nos deixou com o ‘pé atrás’ e como sabemos exatamente o mínimo de dificuldade que vamos enfrentar, acabamos nos acomodando na ‘civilização shanghainesa’!
Para finalizar, vou colocar um mapa, que já faz muito tempo que formatei, mostrando onde estávamos e onde estamos hoje. Quem sabe podemos começar por ele a escolher as cidades e ir decorando com muitas setinhas?
Zai Jián!