Continuando nosso passeio, após comprar e apreciar as pérolas, fomos visitar o Museu da Seda, que fica em frente ao ‘Beisi Ta’.

Como não havia por perto nenhum lugar para comer de procedência conhecida, optamos pelo restaurante Chinês tradicional, afinal estávamos com fome e aí dá para encarar mesmo os mais chineses dos chineses. Não foi mal: comemos o arroz frito, o macarrão que é servido como uma sopa e os tradicionais dumplings. Um excesso de carboidratos que fazem parte da alimentação diária dos chineses!

Juro que não estava ruim!!! 😛

E vamos às sedas. O Museu é muito interessante, apesar de estar um pouco mal conservado, mas com todas as placas em inglês e um acervo bem disposto. Pudemos ver um traçado da produção da seda e seu uso desde seu inicio, por volta do século 4000 AC até hoje. Estão expostos também teares antigos, com demonstração de funcionamento e padrões antigos de seda, bem como alguns trajes e retalhos de seda encontrados em escavações e/ou preservados pela história.

Há uma sala bem legal, onde tem um cenário das casas antigas e como a seda era produzida, em cestas cobertas com folhas de amoreira onde os casulos se desenvolviam.

Ao lado do museu há uma loja onde eles mostram a fase de produção da seda propriamente dita. Ou seja, com os casulos seda, sua fiação, e a transformação em produto final. Bem interessante também.

Claro que no final desse trajeto havia uma loja enorme de produtos de seda. Aqui, uma das coisas mais populares são os edredons de seda: super leves e muito quentes. Mas diferente das pérolas, os preços eram exorbitantes. A cidade onde as sedas são baratas é outra: Hangzhou. Também já escrevi sobre ela, mas fui pelo chá e não sabia dessa peculiaridade sobre a seda. Então, voltarei a Hangzhou em breve e conto tudo para vocês. J

Zái Tián!