Já vou começar avisando: que livro! Daqueles que não conseguimos parar e ficamos pensando no que irá acontecer na trama, quando precisamos deixar ele de lado por algum tempo para seguir a vida!
Assim é “A Tumba do Imperador” de Steve Berry.
Não sei dizer se o que me prendeu a essa trama foram os personagens e suas aventuras pelo mundo ou a quantidade de detalhes (surpreendentes, em muitos casos) da história da China, em especial sobre os Guerreiros de Xi’an e o que levou o Imperador Qin Shi deixar esse legado.
Vamos ser sinceros, não é? Claro que o me levou a abrir esse livro de quase 950 páginas, foi a história da China! (rs). Já fazia algum tempo que eu não lia nada que envolvesse a China, para poder compartilhar aqui no blog (isso não quer dizer que eu não tenha lido algumas dezenas de livros no primeiro semestre, quero deixar claro!).

Minhas impressões
Vamos deixar claro que é uma ficção, então várias situações, tramas e os personagens são criações do autor, mas a pesquisa histórica foi fantástica e surpreendente!
A tumba a que se refere o titulo do livro, é a do imperador Qin Shi, figura que mudou os rumos da história da China e as descobertas de seu legado na década de 1970, transformaram Xi’an numa das cidades mais visitadas da China por turistas locais e estrangeiros. A grandiosidade do seu exército de terracota é inexplicável e foi um dos lugares que mais me impactou na China.
Além desse tópico central, também há informações interessantes sobre as invenções chinesas, os eunucos (e eu nunca quis pesquisar muito sobre o tema, mas agora fui mordida pela curiosidade de buscar saber mais), as dinastias, o grande dilema dos governantes da China até a era moderna de serem legalistas ou confucionistas e a era de Mao (inclusive com uma comparação entre ele e Qin Shi, que nos leva a refletir…). Entre outros detalhes intrigantes da história desse país.
E vamos combinar que quanto mais descobrimos/aprendemos sobre a história da China, mais percebemos que temos muito a descobrir ainda! Realmente um “poço sem fundo”, no dito popular.
Um detalhe que fez toda a diferença e me clareou demais sobre o “triplex” que se instalou na minha mente durante essa leitura, é que no final do livro, o autor esclarece o que é ficção e o que é fato real, baseado na história da China. Assim fica clara a intenção dele ao relatar tantos detalhes e sutilezas dessa cultura.
A Tumba do Imperador
Vou colocar aqui a resenha que está na Amazon.
“A tumba de Qin Shi, Primeiro Imperador da China, protegida por um exército subterrâneo de guerreiros terracota, permaneceu fechada por mais de 2 mil anos. Apesar de ser considerada um dos maiores sítios arqueológicos já encontrados, o governo chinês insiste em protegê-la do restante do mundo. Por quê? Essa questão está no cerne do dilema enfrentado por Cotton Malone, ex-integrante do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Sua vida sofre uma reviravolta ao receber um bilhete anônimo contendo apenas o endereço de um site. Ao acessá-lo, ele vê Cassiopeia Vitt, amiga de longa data que já lhe salvara a vida mais de uma vez, sendo torturada por um homem misterioso que lhe faz apenas uma exigência: entregar o artefato que ela afirma ter deixado sob os cuidados de Malone. O único problema é que ele não tem ideia do que o homem está falando. Porém, não demora muito para que o ex-agente morda a isca e caia em uma perigosa trama que envolve políticos do alto escalão da China, perigosos russos e uma cruel e misteriosa irmandade.Para resgatar um precioso lampião, roubado da tumba do Primeiro Imperador, antes que ele caia em mãos erradas, Malone percorrerá da Dinamarca à Bélgica, seguindo para o Vietnã até, finalmente, chegar a Pequim. Se ele falhar, colocará em risco não só sua vida e a de Cassiopeia, como também o destino político da China.“
Sobre o Autor – Steve Berry
Steve Berry mora no litoral do estado da Geórgia, Estados Unidos, com a mulher e a filha. Ao longo de duas décadas dedicou-se à advocacia. No entanto, o sucesso da publicação de sua obra fez com que o autor abandonasse os tribunais. Seus livros, publicados pela Editora Record, figuraram na lista de mais vendidos do New York Times. Eles foram traduzidos para mais de quarenta idiomas e vendidos em mais de cinquenta países, totalizando mais de 26 milhões de exemplares comercializados em todo o mundo.
A descrição do autor a Qin Shi
“Qin Shi. Ele era a personificação da China, o fundador
Berry, Steve. “A Tumba do Imperador.”
do sistema político mais duradouro na terra. Um conquistador, unificador,
centralizador, criador de normas, construtor — o primeiro de uma longa linhagem
de 210 homens e uma mulher a ocupar o Trono do Dragão.”
Espero que gostem da dica e depois de ler, venham aqui me contar as suas impressões!
Zái Jián!
Obrigada!Enviado do meu iPhone
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