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Desafio Brasil+China

Na semana que passou, recebi o convite para trabalhar como voluntária no Fórum que irá acontecer em Beijing, no inicio de setembro. O chamado aconteceu via nosso famoso e extremamente usado aplicativo ‘wechat’, onde se resolve tudo que imaginar da sua vida na China através dele.

Entrei em contato com os organizadores e, claro, fiquei super interessada em participar, mesmo que não houvesse aparecido essa oportunidade de me voluntariar. Até porque sempre é bom estar atualizada nas questões de desenvolvimento e novas propostas que envolvem os dois países. E, quando se entra no website do Fórum, os temas que serão abordados são mais do que atuais e despertam o interesse de todas as pessoas que estão, de alguma forma, envolvidas nas relações entre Brasil e China.

Como pode ter muito mais gente focada nessa busca de informações, em especial os estudantes  (seja de graduação ou pós graduação) e profissionais que estão, ou pretender estar, na China, achei interessante divulgar para os leitores do blog esse evento tão interessante.

Segue abaixo, o realese enviado pela organização do evento:

Construir uma nova agenda de desenvolvimento para o Brasil. Esse é o projeto de longo prazo do Fórum Desafio Brasil + China 2017, que será realizado nos dias 1 e 2 de Setembro, em Beijing, durante a visita de Estado do Brasil à China.

Fruto de uma parceria entre a Brasa Ásia, a Fundação Getúlio Vargas – FGV e a Yenching Academy da niversidade de Pequim, o Fórum reunirá projetos inovadores, executivos, empresas, autoridades públicas, representantes do terceiro setor e especialistas do Brasil e da China, com o objetivo de identificar iniciativas de sucesso em setores chave para o desenvolvimento dos dois países. 

O Fórum também inaugura a empreitada global do LABFGV – realizador da Conferência Desafio Brasil 2016, que começa a expandir sua carteira de projetos, ao lançar o LABAsia.

Para a edição de 2017, a organização optou por segmentar as discussões em alguns pilares temáticos como Educação, Empreendimentos para o Desenvolvimento, Rumo ao Oeste, Cidades Inteligentes. São três níveis de participação dos convidados, além dos tradicionais – discursos programáticos –, o Fórum conta com – paineis de projetos – onde haverá a apresentação e debate de projetos de sucesso em cada eixo temático – e reuniões de trabalho – cujo objetivo é reunir grandes especialistas e tomadores de decisão em um só lugar para identificar desafios, estratégias e caminhos para soluções de problemas reais.

Entre os participantes do Fórum estão muitas figuras importantes dos dois países. No lado brasileiro, alguns destaques são os Senadores Cristovam Buarque e Kátia Abreu; o Presidente do Conselho da AES/Eletropaulo Britaldo Soares e o Presidente do Conselho Empresarial Embaixador Luiz Augusto Castro Neves.  Entre os chineses, o Fórum contará com nomes como He Yafei, ex-Vice-Ministro das Relações Exteriores, Qi Bin, Vice-Presidente Executivo do China Investment Corporation entre outros.

Há um grande compromisso da organização com a continuidade da agenda proposta pelo Fórum. No retorno ao Brasil, os projetos identificados na China serão desenvolvidos pelo LABFGV e outras instituições parceiras. Assim, inicia-se o chamado ciclo Brasil – China – Brasil –, capaz de impactar positivamente os setores público e privado brasileiros, criando pontes sólidas e práticas entre Brasil e China.

Gostaram da proposta? Então divulguem entre seus contatos e quem sabe não nos encontramos em Beijing, em setembro.

As inscrições já estão abertas e o número de vagas é limitado.

Se quiser mais informações, acesse a página do Brasil +China Challenge e acompanhe a página no Facebook Brazil+China Challenge.

Zái Jián!

 

E se quiser saber como é o dia a dia de quem vive na China, não deixe de ler o livro China na minha vida – O que aprendi com o Dragão, que está à venda no Brasil, através desse link.

8 pensamentos sobre “Desafio Brasil+China

  1. Olá !Acompanho seu blog e gostaria de compartilhar o trabalho de uma grande sinóloga francesaespecialista nos textos classicos de medicina e pensamento chinês .Ela  mantém relações fortes com o Brasil à anos  permitindo acesso aos textos da China tradicional.Atualmente ela está no Brasil para uma série de intervenções em vários estados.Abraço,Emilia Firmino https://soniahirsch.com.br/2017/07/26/emocoes-de-acordo-com-huangdi-neijing-e-seminario-com-elisabeth-rochat-de-la-vallee-em-s-jose-dos-campos/

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  2. Querida christine,
    Como você deve estar por dentro, o Brasil vive um momento extremamente difícil, principalmente no que se refere as camadas mais pobres e excluidas. Falo do nordeste, onde a seca é a pior dos ultimos tempos. Das nossas hidorelétricas cujas repressas estão em baixíssimo nível. Dos nossos índios e do avanço do agronegócio na região amazónica entre outras. Dos 13 milhoes de desempregados ( e nossa populaçào está longe de ser igual a da China). E acrescidos daqueles desempregados que nào estão procurando emprego, pois cansaram e vivem as custas de parentes e/ou fazendo bicos.
    Falo das mortes em transito, nos hospitais mal organizados, e dos assassinatos pelo narcotráfico e pelos policiais. Das cadeias super lotadas e desumanas onde o narcotráfico com o apoio dos policiais comando o tráfego em todo Brasil.
    Isto sem falar da corrupçào , do tratamento diferenciado entre pobres e ricos, dos supersalários e benefícios de algumas castas profissionais do Brasil, como a dos juizes
    que chegam a ganhar mensalmente mais de 100 mil reais.
    Seria bom que tivessem pessoas relacionadas aos programas sociais do Brasil, aos que até hoje lutam pela reforma agrária e que a China teria como dar um bom exemplo.
    Beijos saudades,
    arcelina

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